Será que mulheres não fazem rap? Ah, meu bem, pois pode ter certeza que sim! E tem umas minas por aí que tem mostrando muito bem a que vieram! Que elas não são novidade no Hip Hop, tudo bem, já dá pra perceber isso aqui na JAMBOX que, por acaso, nasceu da ideia de duas minas. É muito Girl Power, meu bem! Aliás, tem tanta mina boa no rap que fica difícil escolher sobre quem falar.
Mas já que não dá pra falar de todas, vamos começar com três minas lá da Califórnia que são muito foda!
Se você não conhece, se liga aqui pra conhecer essas minas que sabem muito bem o que fazer quando o assunto é rima, flow e batidas!
Elas têm atitude e um som autêntico e viciante!
REVERIE
Nascida e crescida em Highland Park, uma região da periferia de LA, a mina vive o rap desde cedo e já começou a escrever e gravar seus primeiros raps ainda na adolescência. Ela é uma ariana porreta!!! E que como qualquer pessoa, passou por dilemas para se aceitar, e nas letras dos raps mais introspectivos ela tem a sensibilidade para falar dessas questões de um jeito bem positivo. Ela adora o Brasil e já gravou música com o Haikaiss e até fez show de graça em SP em 2016, acompanhada da DJ Lala nas pick-ups. Inclusive, elas gravaram um clique pro canal Rap Box.
E ela fala realmente fala de tudo nas músicas! Inclusive sobre a indústria alimentícia e sobre ser vegana, como nesse som aqui:
E como boa californiana, adora falar sobre curtir o sol e o calor.
GAVLYN
Com influências de jazz e um toque meio retrô nos acompanhamentos, ela tem um som provocativo com letras que falam do cotidiano de uma mina nos seus vinte e poucos anos. Ela já lançou três CDs e faz vários shows, tanto pelos EUA quanto na Europa.
Se liga nesse som com o Andy Kayes:
E tem também esse do CD Modest Confidence.
OH BLIMEY
Ela é a terceira geração da família a trampar com música. O avô e o pai dela eram artistas de Blues e Jazz, e foi daí que veio a paixão pela música. O que só cresceu quando ela percebeu no rap o ambiente perfeito para se expressar.
Seu primeiro álbum foi lançado em 2015 e você pode escutá-lo no YouTube:
O mix de sons é cativante e as letras falam dos bullyings sofridos na escola por causa da opção sexual dela.
Além de críticas à indústria fonográfica que quer transformar artistas em máquinas de fazer dinheiro, como no caso da letra “Sharks”, mas também tem a contagiante Make It Pop – single lançado por ela antes do lançamento oficial do álbum.
Por Dafne Gomide
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